terça-feira, 21 de junho de 2011

Qual o melhor tipo de financiamento para comprar um imóvel?

Em meio a tantos imóveis em ofertas como saber o tipo de financiamento ideal antes de fechar contrato? Especial istas indicam escolher aquele compatível com as condições de pagamento que a pessoa terá nos próximos anos. Em outras palavras nada de assumir um compromisso financeiro de modo a comprometer mais de 30% da renda líquida.

O próximo passo é definir qual a construtora e o banco. É importante dar preferência a instituições com bom nome no mercado e que, ao mesmo tempo, ofereçam a menor taxa anual de juros e o melhor sistema de reajuste.

“Há também o financiamento - ou crédito – associativo que já se inicia na planta, diferente dos modelos de financiamento tradicionais onde o cliente só contrata o crédito ao término da obra”, explicou Felippi Lima, gerente comercial da Construtora Épura.

Nesse caso, as regras variam de acordo com o que ficou acordado entre banco e construtora. Por isso é preciso checar o contrato. Daí o nome "crédito associativo". Em outros bancos esse produto é chamado de "financiamento na planta".

Negociar direto com a construtora é outra opção. O preço do imóvel é dividido em parcelas durante a construção e , após a entrega do habite-se, o débito é parcelado em prazos de até 60 meses.

Nesse caso, a vantagem é poder comprar o imóvel com deságio, ou seja, como o pagamento do preço é feito durante a construção , o custo final do imóvel sai mais barato e, em geral, quando o imóvel fica pronto ele vale mais do que o preço pago pelo comprador. A desvantagem deste sistema também é a demora de dois a três anos para entrar no imóvel.

Os tipos de financiamento:



Sistema Financeiro Imobiliário (SFI)

No Sistema Financeiro Imobiliário (SFI) os recursos dos são dos próprios bancos. O diferencial dos financiamentos feitos nesta modalidade é que eles podem ser para aquisição de um segundo imóvel ou de imóvel comercial. As desvantagens ocorrem por conta da liberação de práticas abusivas contra os consumidores, como altas taxas de juros e capitalização dos juros, além do fato de que, uma vez inadimplente, o mutuário perde tudo o que pagou sem qualquer chance de defesa. Além disso, quanto maior o prazo, mais juros serão pagos.

Sistema Financeiro da Habitação (SFH)

No Sistema Financeiro da Habitação (SFH) as taxas de juros são de até 12% ao ano e a forma de reajuste das prestações pode ser mensal e vinculada a índices de inflação. Em todas as modalidades, a evolução do saldo devedor é feita pelo Sistema de Amortização Crescente (Sacre) ou pela Tabela Price. Através do SFH, é possível obter financiamento com recursos oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e da poupança. A desvantagem de pagar de quatro a cinco vezes o valor do imóvel durante os 15 a 18 anos do prazo do financiamento.

Carteira Hipotecária

É um financiamento com condições mais livres do que as do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), uma vez que os recursos utilizados são do próprio banco. O valor dos imóveis tende a ser maior e não há limite do quanto pode ser financiado e nem do prazo. Os juros são os mais altos do mercado, em torno dos 15% ao ano, e há a prática de capitalização de juros.

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