quarta-feira, 4 de maio de 2011

Oportunidade para pessoas com deficiências

Enquanto o país vê crescer o número de vagas formais de emprego, uma parcela dos trabalhadores vive outra realidade: pessoas com deficiência (PCD) encontram muitas dificuldades na hora de arrumar um trabalho. Para mudar essa situação, a Ativo Consultoria realiza um cadastro completo com informações sobre as condições e necessidades desses profissionais candidatos a uma vaga de emprego.

A consultora em investimentos sociais, Ana Claudia Simões, responsável pelo projeto pioneiro no Estado, afirma que apesar da lei que prevê cotas para inserção de PCDs no mercado, as empresas também enfrentam problemas para cumprir a legislação. “Hoje nós contamos com profissionais qualificados, aptos a desempenharem várias funções de acordo com as suas limitações e empresas que demandam esse perfil, contudo, faltava um canal que facilitasse o contato desse futuro empregado com o empregador”, pontuou.

A consultora complementa que o projeto funciona como uma espécie de ponte para interligar aqueles que desejam trabalhar e a empresa que precisa empregar. Atualmente o banco de dados é composto por 150 profissionais que possuem algum tipo deficiência, com escolaridade em nível médio e superior. “Em geral, deficientes costumam ter partes de suas habilidades, mentais ou físicas, normais. São capazes, portanto, de desempenhar atividades no mesmo nível de uma pessoa sem deficiência, desde que compatíveis com a limitação”, destaca Ana Claudia.

Para ter o perfil cadastrado no projeto, os interessados devem entrar em contato com a Ativo Consultoria por meio do Fale Conosco no site www.ativoconsultoria-es.com.br ou pelo telefone 3063.1296 ou 3035.1285. O cadastro é gratuito e vale para todo o Estado.


Saiba Mais

Dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho mostram queda de 17,3% do total de pessoas com deficiência empregadas com carteira assinada em 2009. Do total de 41,2 milhões de vínculos ativos no ano, 288,6 mil foram declarados como pessoas com deficiência, representando 0,7% do total de vínculos empregatícios. Esse resultado apresentou uma redução em relação ao ocorrido no ano anterior (323,2 mil vínculos). Os dados de 2010 ainda não foram divulgados.

A Lei de Cotas prevê que companhias com pelo menos cem empregados preencham de 2% a 5% dos postos com portadores de deficiência. E, no setor público, os concursos têm que reservar pelo menos 5% das vagas. A multa para o descumprimento pode chegar a R$ 152.355,73.

De acordo com dados do Ministério Público do Espírito Santo 500 empresas no Estado se encaixam dentro do perfil exigido pela lei. Ou seja, contam com mais cem funcionários e precisam preencher as vagas destinadas as cotas para pessoas com deficiências.

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