segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Baixo Guandu leva pela segunda vez o troféu de melhor filme na MCA Etnográfica




Pela segunda vez consecutiva, o município de Baixo Guandu levou o troféu de melhor filme na categoria júri oficial da Mostra Capixaba de Audiovisual Etnográfica (MCA Etnográfica), que agitou Nova Venécia entre os dias 18 e 20 de agosto. O município também ganhou o prêmio mais cobiçado da Mostra, na primeira edição, realizada em Pancas no ano passado.


"O artesão do asfalto", melhor filme da MCA Etnográfica, contou a história de Saul, um borracheiro que encontrou um jeito de reaproveitar pneus velhos, e deu um novo destino para sua vida. "Claro que o prêmio é importante e esse momento será inesquecível. Só que valorizamos mais o que aprendemos, o que fizemos durante as oficinas", disse Wellington Kaiser, um dos representantes de Baixo Guandu. Enddy Emilly Pinto Flegler, outra realizadora do filme, concorda com o colega: “os 17 alunos que participaram da oficina e os dois professores se tornaram uma família. Foi uma troca de conhecimentos intensa, e agora temos amigos para sempre”, contou.

A produção de Nova Venécia, cidade sede da MCA Etnográfica, também foi premiada como melhor filme da mostra pelo júri popular. “Batalha Criativa” contou a história de “Seu Wilson”, um morador da cidade considerado esperto e criativo, que conquistou vitórias trabalhando com a terra.

O prêmio de Melhor Roteiro foi para a produção de Pancas chamada “Também conhecido por: Tijuca”, que contou a relação de “Seu Zé do Tijuca”, mestre de folias e coveiro, com a vida, a morte e o além.

A produção de Colatina chamada "O começo sem fim" também agradou o júri oficial. O vídeo que contou a história da localidade de Itapina, levou o troféu de Melhor Edição da MCA Etnográfica.

O subsecretário de Estado da Cultura, Erlon Paschoal, deixou seu recado: “Nós coroamos uma série de atividades que começaram com as oficinas de iniciação audiovisual, quando os jovens aqui presentes vivenciaram todas as etapas de produção de um documentário, aprenderam noções básicas de roteiro e de linguagem audiovisual, e manusearam os equipamentos de captação de imagem e som. Foi um investimento no presente e no futuro de todos os participantes. Agora peço que todos continuem se envolvendo, participando. Fiquem antenados!”


MCA Etnográfica



Jovens de 13 municípios do Noroeste do Espírito Santo participaram da segunda edição da Mostra Capixaba de Audiovisual Etnográfica (MCA Etnográfica), em Nova Venécia. Durante três dias eles apresentaram os 13 documentários produzidos em oficinas que registraram as expressões culturais, as tradições, e os personagens das suas localidades; e duas outras produções que chamaram a atenção da plateia - a ficção "A casa do fim da rua"; e o vídeo-clipe "Rato no Coador", da banda Up Pomerish.


Além de Nova Venécia estiveram na plateia todos os municípios envolvidos com a Mostra: Colatina, Mantenópolis, Pancas, São Domingos do Norte, Águia Branca, Baixo Guandu, Vila Pavão, Alto Rio Novo, Governador Lindenberg, Marilândia, São Gabriel da Palha, e Barra de São Francisco.

Quem esteve na Mostra também participou de diversas oficinas de técnicas audiovisuais e de produção de conteúdos. As atividades serviram para aprofundar conhecimentos no campo do audiovisual por meio das oficinas de câmera, edição e fotografia.

A segunda MCA Etnográfica faz parte de um circuito de realização e exibição audiovisual protagonizado por jovens de 53 municípios do Espírito Santo: as Mostras Capixabas de Audiovisual (MCA). Ao longo deste ano, outras três versões serão realizadas: a 1ª MCA Histórico Cultural, a 8ª MCA Ambiental e a 3ª MCA Rural. Toda essa movimentação audiovisual protagonizada pelos jovens capixabas pode ser acompanhada pelo www.redeculturajovem.com.br/mca.

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