O verbo
inovar nunca fora tão conjugado como hoje. E ele sempre está em companhia do verbo
empreender. Para serem bem sucedidos, um depende do outro. Quem empreende
inovando ou inova empreendendo tem mais chances de chegar ao sucesso.
Inovar é
explorar novas ideias e oportunidades. Inovar é mudar, buscar o diferente, o
que ninguém ainda pensou. Inovar é caçar o ineditismo e ter coragem de trilhar
novos caminhos.
Atualmente,
quando ouvimos o verbo inovar, ele vem acompanhado da palavra tecnologia.
Dentre as várias possibilidades de inovar, aquelas que se referem a inovações
de produto ou de processo são conhecidas como inovações tecnológicas.
No topo da
lista das mentes mais brilhantes e dos bolsos mais cheios do mundo estão
profissionais inovadores que encontraram na tecnologia formas de mudar e
transformar.
E hoje uma
ferramenta segura e principalmente eficiente para fomentar a inovação e a
criatividade são as incubadoras de empresas. Essas incubadoras, que no Espírito
Santo são quatro, abrem as portas para que empresas saiam do papel, tenham
oportunidades e se tornem realidade. As incubadoras colocam oxigênio nas
incubadas e as ensinam a superar os desafios dos primeiros anos de vida. Além
de facilitar a vida dos empreendedores e os ajudarem a economizar dinheiro.
As
incubadas recebem apoio e consultoria de profissionais experientes, capazes de
direcionar e prevenir os apuros que uma empresa iniciante normalmente passaria.
Entender
uma incubadora que apóia a inovação não é difícil: quem quer montar um açougue,
por exemplo, não irá encontrar lugar numa incubadora. Mas se um empreendedor
criar um software inovador que irá ajudar a gerir a logística da entrega da
carne, talvez ele consiga.
Esse
universo das incubadoras e incubas não é apenas uma tendência, mas sim
realidade. Atualmente, duas em cada três empresas fecham as portas antes mesmo
dos primeiros três anos de vida. Já dentro de uma incubadora, o índice de
sucesso é de 70%.
O Brasil
conta com mais de 2.640 empresas incubadas em 384 incubadoras. O faturamento
anual dessas empresas incubadas soma R$ 4 bilhões e os postos de trabalho gerados
pelas incubadas totalizam 30 mil empregos. Por aqui, as empresas incubadas
faturam mais de 20 milhões de reais por ano. Mas poderia ser bem melhor, já que
o Estado tem capacidade de ir além. Temos mão de obra inovadora, mas precisamos
de pelo menos uma incubadora em cada microrregião.
A inovação
tecnológica é um diferencial para um Estado como o Espírito Santo, por exemplo,
que ainda tem sua economia focada na produção de commodities, de matéria-prima
e de logística.
A
fase de incubada é apenas uma passagem na vida coorporativa. A empresa que
deixa a incubadora está preparada para caminhar com as próprias pernas. Mas só
alcançará o sucesso aquele que nunca abandonar o espírito inovador. Porque é
comum encontrar por aí “gênios”
reinventando a roda.
Vinicius
Chagas Barbosa – superintendente da TecVitória
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