quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Inovar é preciso


O verbo inovar nunca fora tão conjugado como hoje. E ele sempre está em companhia do verbo empreender. Para serem bem sucedidos, um depende do outro. Quem empreende inovando ou inova empreendendo tem mais chances de chegar ao sucesso.
Inovar é explorar novas ideias e oportunidades. Inovar é mudar, buscar o diferente, o que ninguém ainda pensou. Inovar é caçar o ineditismo e ter coragem de trilhar novos caminhos.
 Atualmente, quando ouvimos o verbo inovar, ele vem acompanhado da palavra tecnologia. Dentre as várias possibilidades de inovar, aquelas que se referem a inovações de produto ou de processo são conhecidas como inovações tecnológicas.
No topo da lista das mentes mais brilhantes e dos bolsos mais cheios do mundo estão profissionais inovadores que encontraram na tecnologia formas de mudar e transformar.
E hoje uma ferramenta segura e principalmente eficiente para fomentar a inovação e a criatividade são as incubadoras de empresas. Essas incubadoras, que no Espírito Santo são quatro, abrem as portas para que empresas saiam do papel, tenham oportunidades e se tornem realidade. As incubadoras colocam oxigênio nas incubadas e as ensinam a superar os desafios dos primeiros anos de vida. Além de facilitar a vida dos empreendedores e os ajudarem a economizar dinheiro.
As incubadas recebem apoio e consultoria de profissionais experientes, capazes de direcionar e prevenir os apuros que uma empresa iniciante normalmente passaria.
Entender uma incubadora que apóia a inovação não é difícil: quem quer montar um açougue, por exemplo, não irá encontrar lugar numa incubadora. Mas se um empreendedor criar um software inovador que irá ajudar a gerir a logística da entrega da carne, talvez ele consiga.
Esse universo das incubadoras e incubas não é apenas uma tendência, mas sim realidade. Atualmente, duas em cada três empresas fecham as portas antes mesmo dos primeiros três anos de vida. Já dentro de uma incubadora, o índice de sucesso é de 70%.
O Brasil conta com mais de 2.640 empresas incubadas em 384 incubadoras. O faturamento anual dessas empresas incubadas soma R$ 4 bilhões e os postos de trabalho gerados pelas incubadas totalizam 30 mil empregos. Por aqui, as empresas incubadas faturam mais de 20 milhões de reais por ano. Mas poderia ser bem melhor, já que o Estado tem capacidade de ir além. Temos mão de obra inovadora, mas precisamos de pelo menos uma incubadora em cada microrregião.
A inovação tecnológica é um diferencial para um Estado como o Espírito Santo, por exemplo, que ainda tem sua economia focada na produção de commodities, de matéria-prima e de logística.
A fase de incubada é apenas uma passagem na vida coorporativa. A empresa que deixa a incubadora está preparada para caminhar com as próprias pernas. Mas só alcançará o sucesso aquele que nunca abandonar o espírito inovador. Porque é comum encontrar por aí gênios reinventando a roda. 


Vinicius Chagas Barbosa – superintendente da TecVitória 

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