Incubadora
de empresas de Vitória participa da Semana de Ciência e Tecnologia atenta ao
trabalho de jovens empreendedores
Caminhar
pelos corredores da grande tenda montada na Praça do Papa em Vitória é um
passeio pelo conhecimento. O público que visita a Semana de Ciência e
Tecnologia tem a chance de respirar inovação e empreendedorismo promovidos por
jovens cientistas que desde cedo já tomam gosto pelo negócio.
São centenas de jovens espalhados por
quase 400 estandes. Opções de ideias e invenções não faltam. Robô que mostra se
paciente está acima do peso, colete salva-vidas que pode ajudar em naufrágios e
máquinas que ajudam na agricultura. Tudo criado por gente nova, mas que já sabe
o que quer.
Não são apenas os visitantes que
conhecem e observam o trabalho desses estudantes. Tem olhar crítico e
especializado solto pela feira. Profissionais da incubadora de empresas
TecVitória tem analisado com atenção os trabalhos e o potencial dos jovens. “Muitas dessas ideias podem ser um bom negócio. Alguns podem
vir a trabalhar conosco e transformar a criação deles numa empresa incubada”, explicou o superintendente da
TecVitória, Vinicus Chagas Barbosa.
Uma oportunidade que pode tirar a
invenção do limite dos estandes e colocá-la mais próxima dos investidores. O
primeiro contato é feito nos corredores com o próprio estudante. Se houver
interesse de ambas as partes, é marcado um novo encontro fora da feira.
Além disso, a TecVitória tem dado
orientações sobre incubação e falando da importância das empresas incubadas
para a fomentação de negócios e da economia.
Entender
uma incubadora que apoia a inovação não é difícil: quem quer montar um açougue,
por exemplo, não irá encontrar lugar numa incubadora. Mas se um empreendedor
criar um software que irá ajudar a gerir a logística da entrega da carne,
talvez ele consiga.
Empresas incubadas na Feira
Duas empresas incubadas na TecVitória
estão expondo seus trabalhos na 10º Semana
de Ciência e Tecnologia. A Intechno levou para feira o único modelo de motor
automotivo transparente fabricado no Brasil. Eles são usados para pesquisas,
ensino e demonstrações em cursos técnicos, profissionalizantes e de engenharia.
Já
a empresa Interama, que atua na criação de jogos, expõe em seu estande algumas
opções, entre elas o Physiojoy, um projeto de
gameterapia que ajuda na recuperação dos pacientes com lesões físicas e
neurológicas. O game foi destaque no SBGames maior e mais importante evento na
área de games e entretenimento digital da América Latina.
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