sexta-feira, 15 de julho de 2011

Exames mais específicos ajudam salvar vidas


O avanço no tratamento das doenças tem relação com uma questão fundamental: a precisão do diagnóstico. Desconhecer a exata maneira de ataque dos males físicos que atormentam o corpo pode inutilizar o melhor dos recursos para tratar uma enfermidade. Nesse cenário, quanto mais específico for o resultado de um exame, maior a possibilidade de cura.

“O exame é a arma que se pode apontar para a doença. O tratamento é a munição. Então, quando o exame aponta para a direção exata fica mais fácil atirar para eliminar o inimigo”, explicou o diretor da Central Sorológica de Vitória (CSV), Sílvio Foletto.

Por isso, segundo ele, os laboratórios caminham hoje numa busca desenfreada por tecnologia de ponta para garantir a especificidade de diagnóstico das análises.

Muito dessa precisão decorre da robotização integrada a uma rede de softwares especializados em automação e metodologias modernas. É um cenário futurista no qual os laboratórios operam com braços mecânicos capazes de emitir resultados.

“É claro que a participação humana não deixa de ser importante em todo esse trabalho, mas é bem menor. E isso reduz significativamente as chances de incoerência no diagnóstico. Ele torna-se preciso”, completou Sílvio Foletto.

Além de precisão essas máquinas são rápidas. Em poucas horas apresentam o resultado que, antes da robotização, poderia durar semanas e até meses. “Esse tempo é fundamental. Além de exatidão, o diagnóstico com rapidez antecipa o agravamento do quadro clínico da pessoa contaminada, por exemplo”, explicou o bioquímico Michel Nordim.

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