A criançada já está cutindo a todo vapor as férias escolares de julho.E é neste período de descanto que as estripulias correm soltas, muitos passeios e brincadeiras que não acabam mais.
Enquanto o entusiasmo toma conta dos pequenos, uma pontada de preocupação toma conta dos adultos: crianças em casa ou no parque brincando e, se acontecer algum trauma? O que faço?
Primeiro é preciso destacar que trauma significa ferida. Em medicina, os vários significados estão relacionados a acontecimentos não previstos e indesejáveis que causam lesão ou dano. Você sabia, por exemplo, que as quedas são a principal causa de acidentes domésticos com crianças? Segundo estudos, o trauma é responsável por aproximadamente 10% e 15%, respectivamente, das internações pediátricas em hospitais e unidades de tratamento intensivo.
Cerca de 80% dos traumas são contusos, representados principalmente por acidentes por veículos a motor, bicicletas e quedas. Os pais não devem se limitar a proibir as crianças de fazerem isto ou aquilo; deve procurar ensiná-las e alertá-las para os riscos e o principal, saber como socorrê-la.
Pensando nisto, o presidente do XIII Congresso Brasileiro das Ligas de Trauma, Dr. Romeo Lages Simões, tem orientações que podem ser preciosas para os papais, mamães e também, para quem toma conta de crianças ou até mesmo de adultos, neste período de férias e depois dele. Num caso de fratura, por exemplo, a recomendação é a imobilização, impedindo o deslocamento dos ossos fraturados e evitando maiores danos. “Não tente colocar o osso "no lugar"; movimente-o o menos possível. Mantenha o membro na posição mais natural possível, sem causar desconforto para a vítima”. Vale ressaltar que o especialista está à disposição para tirar esta e outras dúvidas sobre o assunto, principalmente neste período em que a criançada fica em casa em tempo integral.
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