Mais de 3,4 mil tartarugas verdes já foram avaliadas
desde que a ArcelorMittal Tubarão firmou uma parceira pioneira com o Projeto Tamar.
Graças ao convênio de cooperação técnica firmado em 2000, a instituição, que
luta pela preservação de tartarugas marinhas, pode fazer a pesquisa da
biometria e do crescimento, dos padrões migratórios, do perfil hematológico e
condições de saúde de milhares de tartarugas-verdes (Chelonia mydas), que passam pelo afluente da produtora de aço, em
Serra, em busca de alimento e abrigo.
Tartaruga-verde (Chelonia mydas) |
A partir da captura, feita na
maioria das vezes por tarrafas, os animais recebem uma marcação nas nadadeiras
anteriores, inferindo seu peso, o cumprimento e a largura de sua carapaça.
Também passam por exames corporais, dorsais para prevenção e tratamento de
tumores.
Todas as tartarugas capturadas
nesses anos de estudo têm apresentado bom estado de saúde e nutrição, atestando
a qualidade do efluente industrial da empresa, único ponto de captura e estudo
dessa espécie de tartaruga no Estado. Dentre as razões para esses animais
buscarem o local estão as águas calmas e mornas, onde podem se refugiar em
segurança e com alimentação de algas.
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