O rompimento das duas adutoras na Zona Oeste do Rio de Janeiro no mês passado, que resultou na morte de uma criança de 3 anos, deixou 17
feridos e mais de 140 pessoas desabrigadas, chamou atenção do governo e da
sociedade civil sobre o controle do subsolo. Mas esse não foi o primeiro
episódio de problemas na infraestrutura da capital carioca. Desde 2010 explosões
de bueiros têm levantado um questionamento: como ter controle dos serviços que
utilizam o solo abaixo das cidades?
Uma
das soluções é o mapeamento do subsolo através de um Sistema de Informações
Geográficas (Geografic Information System -
GIS). Esse modelo de sistema, que é tema primordial em rodas de
discussão sobre infraestrutura, é responsável por fazer uma análise geográfica
minuciosa, que identifica toda a área do subsolo a ser trabalhada por
determinada empresa ou órgão público.
No
Espírito Santo, por exemplo, está em implantação um estudo inovador e pioneiro
no Brasil devido à sua amplitude, que visa aprimorar a gestão dos serviços de
saneamento e agilizar as atividades relativas à operação e manutenção dos
sistemas de distribuição de água e coleta de
esgoto.
De
acordo com Bruno Reis, Diretor da Nip do Brasil, empresa que está liderando o
desenvolvimento desse sistema, o projeto foi criado para atender as demandas da
Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), oferecendo à instituição o
mapeamento completo de sua área de atuação em todo o Estado do Espirito Santo,
com a pontuação de redes e intervenções em tempo
real.
“O
objetivo do projeto é dispor de uma base de dados e ferramentas que permitam a
manutenção da atualização do cadastro de redes, mais qualidade das ações de
atendimento ao cliente, melhoria na gestão e operação dos sistemas de
abastecimento e saneamento (com a identificação de gargalos), otimização da
gestão de perdas e consequente economia para os cofres públicos”, afirma Bruno.
O projeto de GIS Corporativo para a Cesan está em fase de conclusão e possui
como característica a real adaptação às necessidades do
cliente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário