Durante
o inverno o atendimento a pacientes com crises alérgicas respiratórias nos
consultórios médicos aumentam em larga escala, mas o que pouca gente sabe é que
este período também propicia o aumento de casos de alergias oculares.
De acordo com dados da Organização Mundial
de Saúde (OMS) 57 milhões de brasileiros sofrem de alergia ocular.
Desse total, 6 em cada 10, segundo estudo multicêntrico
internacional, ISAAC (Internacional Study of Athama and Allergies in
Childhood), manifestam.
Diante
do número significativo de indivíduos que sofrem com o problema, a alergia
ocular e outras doenças que acometem os olhos serão temáticas de discussões
entre renomados médicos do cenário nacional durante o IV Simpósio de Inverno da
Sociedade Capixaba de Oftalmologia, que será realizado de 03 a 05 de agosto, em
Pedra Azul, Domingos Martins.
A
oftalmologista Dra. Hedwiges Soares, membro da Sociedade Capixaba de
Oftalmologia, explica que a alergia ocular ocorre quando o olho entra em
contato com substâncias que lhe causam alergia, denominada alérgenos, que podem
ser ácaros, poeira, pelos, pólen, cheiros etc. “Quando isso ocorre,
os olhos podem ficar vermelhos, inchados, sensíveis a luz, com lacrimejamento e
apresentar secreção aquosa. A coceira é o sintoma mais frequente”, descreve a
oftalmologista.
A
alergia ocular acomete principalmente pessoas que sofrem com outras crises
alérgicas como asma, rinite ou dermatite, mas devido às condições sazonais
trazidas pelo inverno os casos podem ocorrer isoladamente.
A
médica conta que no ultimo mês um numero maior de pacientes com alergia ocular
foram diagnosticados em seu consultório. “O tempo seco, comum ao
inverno, aumenta a concentração de poluentes no ar. Assim como ocorre com
crises de sinusites, asmas ou rinites, a poluição é um agravante para as
alergias oculares. A redução da umidade do ar, também, reduz a lubrificação dos
olhos, pois ocorre a evaporação da camada aquosa da lágrima, o que causa olho
seco, inflamação nas bordas das pálpebras ou de glândulas responsáveis pela
produção da camada oleosa do filme lacrimal”, explica.
Segundo
a especialista, assim como toda crise alérgica, a alergia ocular não tem cura,
a solução é seguir tratamentos para prevenir ou aliviar os sintomas,
com colírios antialérgicos e lubrificantes. Ela destaca que a importância de se
ter em mente que o colírio é um medicamento e o uso inadequado pode trazer
consequências sérias, como catarata e glaucoma. Alguns colírios
vaso-constrictores reduzem as queixas, mas podem apresentar efeito rebote
intenso, ou seja, quando passa o efeito os sintomas e sinais voltam mais
intensos, além de criar uma dependência.
“É
importante destacar que é feito tratamento coadjuvante com o médico alergista.
Lembramos que nem todo olho vermelho é alergia ocular, somente seu
oftalmologista é o mais indicado a diagnosticar”, ressalta.
O que fazer quando surgem os sintomas de alergia ocular
• Lavar os olhos com soro fisiológico
• Abandonar-se rapidamente o local onde apareceram os sintomas.
• Não esfregar os olhos
• Procurar um Oftalmologista para iniciar o tratamento médico
• Aplicar compressas frias sobre os olhos fechados
• Abandonar-se rapidamente o local onde apareceram os sintomas.
• Não esfregar os olhos
• Procurar um Oftalmologista para iniciar o tratamento médico
• Aplicar compressas frias sobre os olhos fechados
Como evitar a alergia ocular
• Manter o filtro do ar condicionado sempre limpo.
• Evitar objetos que acumulem poeira como: cortina, carpete, tapete, bicho de pelúcia, etc.
• Lavar roupas guardadas há muito tempo antes de usá-las.
• Forrar travesseiro e colchões com capas impermeáveis. Evitando edredons de lã, mantas, cobertores felpudos e lençóis de flanela
• Durante os passeios ao ar livre, proteger sempre os olhos com óculos escuros.
• Evitar o uso de lentes de contacto
• Restringir o uso de cosméticos e produtos de maquiagem.
• Evitar manusear objetos com muito pó, como documentos antigos, livros, etc.
• Sempre que possível expor a roupa de cama ao sol e lavar com água quente.
• Se possível, evitar em casa animais domésticos de estimação que soltem pelos.
• Evitar plantas com flores dentro de casa.
• Manter os ambientes arejados e com boa exposição ao sol para evitar formação de bolor.
• Evitar o uso de vassoura ou espanador. Prefira pano úmido para retirar a poeira.
• Evitar almofadas nos sofás, utilizando sempre capas de plástico.
• Evite esfregar ou coçar os olhos.
• Evitar objetos que acumulem poeira como: cortina, carpete, tapete, bicho de pelúcia, etc.
• Lavar roupas guardadas há muito tempo antes de usá-las.
• Forrar travesseiro e colchões com capas impermeáveis. Evitando edredons de lã, mantas, cobertores felpudos e lençóis de flanela
• Durante os passeios ao ar livre, proteger sempre os olhos com óculos escuros.
• Evitar o uso de lentes de contacto
• Restringir o uso de cosméticos e produtos de maquiagem.
• Evitar manusear objetos com muito pó, como documentos antigos, livros, etc.
• Sempre que possível expor a roupa de cama ao sol e lavar com água quente.
• Se possível, evitar em casa animais domésticos de estimação que soltem pelos.
• Evitar plantas com flores dentro de casa.
• Manter os ambientes arejados e com boa exposição ao sol para evitar formação de bolor.
• Evitar o uso de vassoura ou espanador. Prefira pano úmido para retirar a poeira.
• Evitar almofadas nos sofás, utilizando sempre capas de plástico.
• Evite esfregar ou coçar os olhos.
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