A cultura do pinhão-manso é a grande oportunidade que os produtores do Norte e Noroeste do estado têm para utilizarem as terras que estão ociosas ou improdutivas em suas propriedades. A planta, além de não requerer muita mão de obra, se adapta a vários tipos de terreno.
De acordo com o diretor da Nòvabra Energia, Pedro Burnier, os agricultores não precisarão reduzir o plantio de outra cultura que tenha em sua propriedade, como o café, por exemplo. 70% da mão de obra na lavoura de pinhão-manso acontecem entre os meses de janeiro e abril, ou seja, na entressafra do café. “Para começar a plantar o pinhão-manso, que é uma agricultura complementar, basta que na propriedade existam áreas com dificuldades de irrigação ou até mesmo que não estejam sendo cultivadas. Nestes locais, o pinhão é extremamente bem vindo”, afirma.
Pedro ressalta também que a produção do pinhão-manso se torna rentável a partir de dois hectares. “Um produtor sozinho dá conta de trabalhar, semear e manter uma área de cinco hectares, que vai produzir, em média, 25 mil quilos do grão da oleaginosa ( a partir do quinto ano de produção). Esta área de 5 há vai gerar para o agricultor familiar uma renda de R$ 12 mil por ano”.
Vale destacar que até agora 450 produtores participam do Programa de Fomento. Mas a meta da Nòvabra Energia é que esse número chegue a 5.000 participantes em 20 municípios da região norte e noroeste do Espírito Santo além do Norte de Minas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário