Cálculos do Ministério de Minas e Energia revelam que o país tem potencial gerador para chegar a 300 mil MW ou 400 mil MW de energia eólica devido à altura das atuais torres doa aerogeradores de 80 e 110 metros. Mas, por enquanto, nos 44 parques eólicos em operação no Brasil são gerados apenas 1.436 MW de energia. Esta capacidade é duas vezes e meia do que a gerada na Dinamarca com a força dos ventos (3.752 MW), de acordo com a lista dos TOP 10 da Global Wind Estatistics.
Em breve o Espírito Santo passará a compor o cenário nacional como gerador de energia limpa, pois o grupo API/ Nòvabra, já está com cerca de 800 hectares (o equivalente a 80 campos de futebol) no litoral capixaba contratados para análise de projetos de geração de energia. Segundo o diretor da empresa, Pedro Burnier, a ideia é instalar cata-ventos nestes locais para transformar a energia dos ventos, que é abundante no litoral do Estado em elétrica.
Além do enorme potencial e do avanço da tecnologia, a energia eólica gera menos problemas ambientais. Apesar do crescimento, a participação das eólicas na capacidade total de geração será de apenas 4% em 2013. Hoje esse percentual é de 0,5%.
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