Alunos da Multivix-Vitória vão realizar o 2º Desafio
Intermodal da instituição para mostrar a forma mais eficiente e sustentável de
se deslocar na capital nos horários mais complicados
Qual é o
meio de transporte mais rápido, eficiente e sustentável na "hora do
rush"? Para responder a essa pergunta, alunos de Engenharia da Faculdade
Multivix vão realizar, no próximo dia 22 de outubro, o 2º Desafio Intermodal da instituição. O objetivo
é identificar o melhor modal para realizar um trajeto entre a Praça do Papa, na
Praia do Suá, e a faculdade, em Goiabeiras, no horário de pico.
A largada
será dada às 18 horas e cada estudante –
voluntário – escolherá seu modal (carro, bicicleta, moto,
transporte coletivo, caminhada e corrida) e seguirá um trajeto pré-estipulado
em direção ao destino. Além de mostrar situações e contradições enfrentadas por
cada modal no trânsito da capital, a atividade também servirá para avaliar o
tempo de deslocamento, distância, velocidade média, custo do deslocamento,
emissão de poluentes e percepção sobre segurança, conforto e praticidade do
meio de transporte.
O desafio
não é uma competição, e sim, uma medição dos gargalos, além de sensibilizar e
promover o debate sobre a mobilidade na região. A faculdade espera, assim,
conseguir pensar em ações conjuntas que possam minimizar esse caos diário, já
que não há uma medida única que resolva tudo em um passe de mágica.
“A única constatação imediata é de que é
preciso começar a pensar no coletivo, além de pensar em novas alternativas para
se locomover e contribuir para melhorar o trânsito”,
afirma a professora de Engenharia do Tráfego, Sistema de Transportes
e Probabilidade e Estatística da Faculdade Multivix, Valéria da Cruz
Ribeiro. Ela ressalta, também, a importância acadêmica do projeto, já que os
alunos de Engenharia terão que, na prática, verificar os problemas nas vias e
trânsito da cidade e propor melhorias.
Resultado
do primeiro desafio
O
primeiro desafio Intermodal Multivix aconteceu em novembro de 2014 e teve um
trajeto menor do que o que será realizado este ano. Foram 66 alunos
participantes voluntariamente no projeto, com idades entre 19 e 41 anos. O
modal que apresentou maior custo monetário e emissão de poluentes durante o
trajeto foi o automóvel particular e os que apresentaram menor custo foram a
bicicleta, caminhada e corrida.
Como prova de que a predominância de escolha na capital ainda é o automóvel,
esse foi o modal mais escolhido para cumprir o trajeto, o que resulta na causa
de constantes engarrafamentos nas vias em horários de pico, além de maior
emissão de poluentes. Por outro lado, o uso da bicicleta ficou em segundo
lugar, mostrando que o mesmo tem potencial em percurso curtos e é uma solução
para grandes variáveis que tornam o modelo de deslocamento em Vitória
ineficiente.
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