Com
a crescente competitividade entre as empresas, uma palavra tornou-se
corriqueira nos corredores corporativos das pequenas e grandes organizações:
inovação. Não é para menos. Para se destacar em meio a tantos concorrentes, em
todos os segmentos, é preciso fazer diferente. E para isso é imprescindível
possuir um projeto inovador, ter um bom plano de negócio e conhecer bem o nicho
em que se instalará. Mas como reunir todas essas informações, algumas delas
aparentemente técnicas demais?
Uma
solução cada vez mais demandada para ajudar viabilizar estes projetos é a das
incubadoras de empresas. Por isso, atenta ao potencial que o mercado oferece,
um dos maiores incentivadores da inovação no Estado, o Instituto Federal do
Espírito Santo (Ifes), decidiu expandir sua incubadora para todos os seus
campi, criando núcleos incubadores institucionalizados. O objetivo é explorar
as vocações locais de cada unidade do Instituto, que possui, em cada região,
uma característica distinta.
“Os
núcleos incubadores nos campi Serra, Cachoeiro, Colatina São Mateus e Vila
Velha, por exemplo, têm vocação relacionada às tecnologias industriais, tais
como software, automação, mineração, petróleo e química. Já Ibatiba, Itapina,
Venda Nova e Alegre têm mais relação com o agronegócio, enquanto em Piúma
estamos focados na indústria da pesca e do processamento de pescado. Além
disso, os núcleos têm desenvolvido também empreendimentos nos setores da
economia criativa e das tecnologias sociais típicas de suas realidades locais e
regionais", destacou o diretor de Extensão Tecnológica do Ifes, Francisco
Rapchan.
Entre
os parceiros da expansão está a TecVitória, incubadora pioneira no Estado que, há
quase 20 anos, ajuda projetos de base tecnológica a entrarem no mercado sabendo
explorar todo o potencial de seu empreendimento. “A Tecvitória é uma parceira
extremamente importante para a Incubadora do Ifes. Quando, em 2008, conseguimos
o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo - Fapes para nosso
projeto-piloto, foi a TecVitória a contratada para nos ajudar na elaboração e
condução das primeiras ações de incubação. Esta relação se estendeu para além
daquele contrato e continua até hoje na forma de ações conjuntas em captação de
recursos, execução de projetos e treinamentos”, completa Rapchan.
A
expectativa do Ifes é lançar um edital de pré-incubação nos campi de Serra,
Colatina, Ibatiba, Itapina, Cachoeiro de Itapemirim e São Mateus já no mês de
agosto. Até o final de 2015, deverá criar núcleos em pelo menos outros 15 campi
do Instituto. “Embora no início, cada núcleo seja relativamente pequeno, com
poucos empreendimentos incubados, a vivência que a comunidade interna e externa
destes campi terá nestes ambientes certamente irá acelerar o desenvolvimento de
empreendedores inovativos, tão necessários no nosso país”, comenta Francisco
Rapchan.
A
incubadora
Criada
em 2008, em parceria com a Fapes, a incubadora do Ifes foi implantada primeiramente
no campus de Serra. O projeto foi, então, aprimorado e ampliado em 2010 com
recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, sendo levada a
experiência para os campi de Colatina e Cachoeiro. “Nossa meta é criar, através
dos Núcleos de Incubadoras, um ambiente educacional para a promoção do
empreendedorismo e da inovação”, finaliza Francisco.
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