Vendidos em bares, lanchonetes e até em bancas de jornal, os analgésicos são os remédios mais consumidos por automedicação no Brasil. Entretanto, quase 90% dos usuários não sabem o que estão ingerindo, segundo pesquisa das universidades federais do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.
O levantamento, publicado na Revista de Saúde Pública (Vol.38 n.2), aponta a automedicação como prática bastante comum no país. Mais grave ainda é o desconhecimento da população a cerca do princípio ativo do analgésico, o ácido acetilsalicílico, composto para o qual muitos são alérgicos.
Além de não priorizar a instrução profissional a população se submete a riscos com essa desinformação. Por isso, a pesquisa destaca a importância da conscientização. “Os profissionais da saúde devem reconhecer a diferença entre repassar informações e educar o paciente, pois é difícil avaliar como a informação foi compreendida”, dizem os pesquisadores.
O estudo conclui que os pacientes devem ser estimulados a comentar e esclarecer suas dúvidas para que adquiram conhecimentos a fim de usarem remédios de forma segura e racional.
As empresas já se adéquam e usam a internet com essa finalidade. Dentre as iniciativas, está a proposta da rede de farmácias Santa Lúcia. Ela criou uma página em seu site na qual exibe todas as substâncias ativas dos produtos comercializados nas filiais.
A página, (http://www.santaluciaonline.com.br/santalucia/SLO_substancia_ativa.asp) segundo a diretoria da rede, ainda aponta quais os medicamentos de marca, similares e genéricos podem ser encontrados a partir da substância ativa pesquisada. “Nossa ideia é facilitar a vida do paciente de forma segura e eficaz”, conta Fernanda Itaboraí, que dirige o marketing da rede.
Outros sites para
pesquisa
www.bulas.med.br
www.consultaremedios.com.br
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