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Cinemark do Shopping Vitória traz para o Espírito Santo, com exclusividade, a
temporada 2012 de óperas e balés do The Royal Opera House
(ROH), de Londres. Considerada a mais contemporânea de todas as casas de
óperas, o ROH faz uma leitura mais moderna dos espetáculos, ampliando seu
alcance e atraindo um público de faixa etária variada.
Serão
oito espetáculos, sendo dois ao vivo: o balé “Romeu e Julieta” e a ópera
“Rigoletto”; e todas as apresentações exibidas com projeção 2k (High
Definition), áudio 5.1, e legendas em português.
As apresentações acontecem entre fevereiro e maio. Os ingressos dessa temporada podem ser
adquiridos no site da Rede (www.cinemark.com.br) ou na bilheteria do complexo
que recebe o evento duas semanas antes de cada espetáculo. Os valores variam
entre R$ 60 (inteira) e R$ 25 (meia).
Sobre os espetáculos
Em março, nos dias 10, 11 e 13, é a vez de “Giselle”, um dos mais
influentes de todos os balés românticos e também uma das maiores e mais
populares obras do balé de concerto e do repertório do The Royal Ballet. O
papel-título apresenta o poder transcendental do amor da mulher face à traição,
sendo um dos papéis mais tecnicamente exigentes e emocionalmente desafiadores
da dança clássica. Marianela Nuñez é Giselle e Rupert Pennefather interpreta
Albrecht. O balé possui dois atos, com coreografia de Marius Petipa, direção de
Peter Wright e cenários e figurinos de John Macfarlane, que acentua os
contrastes à medida que a história evolui entre o mundo humano e o
sobrenatural.
Ainda em março, o balé “Romeu e Julieta” será exibido ao vivo, no
dia 22. Este, composto por três atos, foi o primeiro balé em sessão integral do
coreógrafo Kenneth MacMillan e, desde a sua première, em 1965, tem sido uma das
obras mais constantes do repertório do The Royal Ballet, sendo encenado mais de
400 vezes e cada uma delas trazendo diferenças sutis, conquistando popularidade
mundial. Sergei Polunin, como Romeu, e Lauren Cuthbertson, como Julieta, traz
matizes novos às personagens dos jovens amantes. Os realistas cenários
renascentistas criados por Nicholas Georgiadis, com alguns detalhes originais
recentemente restaurados, constituem o ambiente. A regência fica por conta de
Pavel Sorokin.
Em abril, nos dias 14, 15 e 19,
a rede exibe “Cendrillon”, no original em
francês, ópera mais conhecida no Brasil como “Cinderella”. Pela primeira vez, o
The Royal Opera House de Londres
apresenta a história de Cinderella tal como é contada na ópera “Cendrillon”, de
Jules Massenet. A produção, uma novidade no repertório do ROH, é assinada por
Laurent Pelly, cujos trabalhos anteriores na casa incluem a bem-sucedida
montagem de “La Fille Du Régiment”, além de “L’Elisir d’Amore” e “Manon”, da
última temporada. Joyce DiDonato tem o papel principal, com Alice Coote
contracenando como o príncipe encantado – como ela já fez no papel de
“Principal Boy”. A fada madrinha é interpretada por Eglise Guttiérez, nesta
versão da história infantil que conquistou
imensa popularidade na coletânea de contos de fada escrita pelo francês Charles
Perrault. Os pontos altos da partitura incluem as danças orquestrais do baile,
a Marcha das Princesas e os duetos apaixonados entre o príncipe e a Cinderella.
Bertrand de Billy, musicólogo francês, é o regente dessa ópera, que tem direção
de Laurent Pelly.
A ópera “Rigoletto” , de Giuseppe Verdi, estreia ainda em 17
de abril, ao vivo, cantada em italiano. Verdi retrata o destino de suas épicas
personagens – o atormentado bufão Rigoletto (Dimitri Platanias), que tenta se
vingar do seu patrão, o Duque de Mantova (Vittorio Grigolo), um sedutor
desalmado que inconsequentemente seduz sua inocente filha Gilda (Ekaterina
Siurina). Baseada na controvertida peça “Le Roi S’Amuse” (“O Rei se Diverte”),
de Victor Hugo, a tragédia de Verdi, de 1851, foi a causa de uma das suas
muitas batalhas contra a censura antes de sua estreia em Veneza. Depois de umas
leves modificações em sinal de conciliação, a ópera triunfou primeiro localmente e depois mundialmente. Com
regência de John Eliot Gardiner e direção de David McVicar, a ópera
possui três atos. Os figurinos de época são de Tanya McCallin e os cenários de
Michael Vale.
“Così Fan Tutte” (“Assim Agem Todas”), de Wolfgang
Amadeus Mozart, será exibida nos dias 28 e 29 de abril e 3 de maio. Terceira
ópera de autoria de Mozart e Da Ponte, esse conto satírico de traição e confiança
testada até o limite é uma comédia com elementos sérios. A popular produção de
Jonathan Miller transpõe o século 18 para os dias de hoje. Thomas Allen, o
tenor favorito do The Royal Opera, volta ao palco encabeçando um grande elenco
de cantores, sob a batuta do regente alemão Thomas Hengelbrock.
Ainda no mês de maio, nos dias 12, 13 e 15, “Il Trittico”, ópera
de Giacomo Puccini, será a primeira apresentação completa pelo The Royal Opera
de Il Trittico (O Tríptico), de Puccini, desde 1965. A obra, que estreou no Metropolitan Opera de New York em 1918,
representa uma digressão operística. Em vez de uma narrativa única apresentada
num programa vespertino inteiro, Puccini apresentou
três obras contrastantes de um único ato. “Il Trittico” chegou ao Covent Garden londrino em 1920, mas raramente
foi apresentado num programa completo. O regente é Antonio Pappano e o
diretor Richard Jones.
Fechando a temporada, é a vez de “Macbeth”, de Giuseppe Verdi, ópera
em quatro atos, cantada em italiano e regida por Antonio Pappano. Exibida
nos dias 26, 27 e 29 de maio, o espetáculo mostra a paixão de uma vida de Verdi
pela obra de Shakespeare. O compositor achava que o drama constituísse “uma das
maiores criações da humanidade” e, com seu libretista Piave, se dispôs a fazer
da peça “alguma coisa extraordinária” nos palcos operísticos. Musicalmente
falando, as pinceladas-mestras de Verdi são os coros macabros das bruxas, as
fortes “cores” orquestrais evocativas e o grande destaque dado ao papel da
“feia e malvada” Lady Macbeth. Simon Keenlyside e Liudmyla Monastryrska
interpretam o aristocrata escocês e sua ambiciosa e malvada esposa, que
incentiva o marido a cometer um assassinato para impulsionar sua carreira. O
baixo-barítono americano Raymond Aceto assume o papel de Banquo, vítima de
assassinato e símbolo da consciência.
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