Três ídolos
da torcida Rubro-Negra que fizeram história no Flamengo nas décadas de 70 e 80
estarão em Vitória nesta terça-feira, dia 13, para uma tarde de autógrafos e
sessão de fotos com os fãs.
Quem tem
saudades dos tempos de gramado de Adílio, Andrade e Júlio Cesar (Uri Geller)
deve reservar um tempinho na agenda para ir ao Shopping Vitória. Eles estarão à
espera do público capixaba no 2º piso do
mall, ao lado da C&A, a partir das 16 horas.
Quem são eles:
Adílio: era um jogador de rara
habilidade e criatividade, dono de um passe perfeito e adepto a um estilo de
jogo clássico. Atuou no Flamengo entre 1975 e 1987, quando teve a oportunidade
de vestir a camisa rubro-negra em 615 partidas, o que faz dele o terceiro
jogador com maior número de jogos disputados pelo time. Conquistou suas maiores
glórias, incluindo a Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes de
81, e os Brasileiros de 80, 82,83.
Outros títulos na carreira de Adílio
incluem as Taças Guanabaras de 78, 79, 80, 81, 82,84, as Taças Rio de 83, 85 e
86 e os Campeonatos Cariocas (Estadual do Rio de Janeiro a partir de 1979) de
78, 79, 79 (houve dois torneios estaduais em 1979), 81 e 86.
Andrade: apesar de
atuar como volante, Andrade era um jogador de muita técnica, dotado de
excelente visão de jogo e capaz de realizar lançamentos de longa distância com
extrema perfeição. Começou em 1974 no Flamengo e, após passar duas temporadas
emprestado ao ULA Mérida, retornou à Gávea em 1978 e conquistou a vaga de
titular absoluto. Vivenciou a fase mais gloriosa do clube rubro-negro, tendo
participado das conquistas da Copa Libertadores da América e da Copa
Intercontinental em 1981.
Em 1988, após dez anos seguidos no
Flamengo, transferiu-se para a Itália, aonde foi jogar pela Roma. Contudo,
Andrade não ficou muito tempo por lá e, já em 1989, retornava ao futebol
carioca, desta vez, contudo, vestindo a camisa de outro time do Rio. Nos
últimos anos de sua carreira, Andrade atuou por vários clubes pequenos como a
Desportiva Capixaba, Operário e Bacabal.
Júlio Cesar (Uri Geller):
ponta-esquerda, jogou no Flamengo durante as décadas de 1970 e 1980. Se
autodenominou o "Uri Geller" por acreditar na sua capacidade de
"entortar" os zagueiros adversários com dribles desconcertantes, como
supostamente fazia com colheres o célebre ilusionista israelense homônimo
durante a década de 1970.
Entre 1975 e 1981, vestiu a camisa
do Flamengo em 134 partidas, marcou dez gols, mas seu verdadeiro mérito eram os
cruzamentos que perpetuaram em centenas de gols, participou das conquistas do
campeonato carioca (1978, 1979-especial, 1979) e do campeonato brasileiro de
1980. Depois disso, Júlio César também atuou no Grêmio e no futebol argentino.
Atuou no Clube do Remo em 1977 até 1978, quando retornou ao Flamengo. Jogou
também pelo Fortaleza Esporte Clube, no qual se sagrou campeão cearense. Em
1990, após encerrar a carreira, fez o curso de educação física para
ex-jogadores pelo CREF do Rio de Janeiro. Ele é professor no Centro de Futebol
Zico desde a sua fundação.
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