sábado, 28 de janeiro de 2017

Consórcios superam dificuldades e registram números positivos em 2016


Muito tem se falado sobre o segmento de consórcios desde que o país começou a passar por dificuldades econômicas. Parte deste interesse tem ligação direta com o altas taxas de juros. Muitos brasileiros viram nesta modalidade uma alternativa mais segura e rentável para seguir investindo mesmo em tempos de recessão. Com isso, o consórcio foi reconhecido como principal estratégia para planejamento financeiro neste período. É o que mostra os números mais recentes do setor.

De acordo com Robson Subtil de Amorim, Diretor do Consórcio Viwa e Diretor da Regional Sudeste II da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (ABAC), o segmento seguiu registrando resultados satisfatórios em diversos indicadores durante 2016. “O tíquete médio, por exemplo, teve um crescimento de 11,6% nos primeiros 11 meses do ano, em relação ao mesmo período de 2015, ficando em R$ 40,4 mil, levando em conta todas as modalidades”, conta o executivo.

Outro ponto positivo para os consórcios foi registrado no primeiro semestre de 2016, quando o setor conseguiu um crescimento de 6,8% nos ativos administrados em todo o país, com R$ 172 bilhões. “Acreditamos que, no fechamento dos resultados do ano, teremos números ainda mais animadores, o que é um reflexo do trabalho árduo que travamos para ultrapassar as dificuldades ao longo deste período”, acrescenta Robson Subtil de Amorim.


Atualmente, os consórcios representam um importante braço da economia brasileira. Com mais de 100 mil empregos gerados, de forma direta ou indireta, e a expectativa de atingir mais de 2 bilhões em contribuições e tributos ao longo de 2016, o sistema tem sido importante para a adequação dos novos hábitos do brasileiro. “Os resultados positivos confirmam que o brasileiro aprendeu a controlar mais suas finanças e buscar saídas para seguir investindo, consciente de estar poupando com um objetivo definido”, completa Robson.

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