sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Capixabas buscam por consórcio para aquisição de imóveis




Na busca por alternativas de financiamento imobiliário, frente ao aumento expressivo dos juros, o brasileiro passou a buscar no consórcio a saída para reverter esse cenário. Por conta disso, o setor tem registrado altos índices de crescimento: nos meses de 2015, houve 41,5% de aumento nas vendas em comparação com o ano anterior. No Espírito Santo, o bom cenário se repete. Pesquisa de Demanda da Ademi-ES, realizada durante a última edição do Salão do Imóvel e apresentada pela entidade, apontou que, diferente de 2014, quando não houve registros, o setor foi citado por 5% dos entrevistados como opção para adquirir um imóvel.

E a tendência é esse volume crescer ainda mais. Para o Diretor do Consórcio Viwa, Robson Subtil de Amorim, o resultado da pesquisa aponta para uma nova realidade do setor imobiliário, não só no Espírito Santo, mas em todo o país. “Para se adequar ao cenário econômico, o consumidor encontrou no segmento de consórcios uma forma de manter seu perfil investidor ativo, sem cair em armadilhas”, destaca o Diretor.

Ainda de acordo com Robson Subtil de Amorim, esse dado reforça a avaliação que tem sido feita pelos principais economistas brasileiros: investir em imóvel é a melhor estratégia para um momento de crise. “Desde meados de 2008, o brasileiro tem percebido o importante papel do imóvel para o investidor. No nosso cenário atual, garantir esse bem é ideal para um retorno positivo no futuro. Porém, para isso, é necessário planejamento e o consórcio desponta como um grande aliado nessa aquisição”, afirma Robson.

Em um cenário de incertezas, o setor se tornou um braço na busca pela estabilização da economia. São 7,13 milhões de consorciados ativos atualmente no Brasil, com venda de cotas de janeiro a outubro de 2015 acumuladas em mais de 2,15 milhões, em todos os segmentos. Somente as contemplações, 1,28 milhão, injetaram R$ 36,86 bilhões no mercado.

Para 2016, a tendência é que os bons resultados do setor se repitam. Robson Subtil de Amorim aponta que o brasileiro tem procurado se adequar à nova realidade econômica do Brasil, sem perder o poder de investimento. “Uma economia que gira é importante para o país e, apesar das dificuldades encontradas, a população quer continuar adquirindo bens. O consórcio é um meio de manter esse padrão de uma forma mais controlada e prezando pelo planejamento”, completa.

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