O
simples ato de lavar as mãos várias vezes ao dia com água e sabão pode evitar
inúmeros problemas de saúde, afinal, as mãos são os maiores transmissores de
micro-organismos que existem. Pois esse cuidado é tão importante que até ganhou
duas datas comemorativas: 15 de outubro, Dia Mundial de Lavagem das Mãos, e 05
de maio, Dia Mundial da Higienização das Mãos.
A
data foi criada para alertar sobre a necessidade de incluir esse simples ato
nos hábitos diários. Já que as mãos estão em contato direto com a boca, os
olhos e o nariz, regiões suscetíveis à ação de vírus e bactérias, manter a sua
higiene pode ter um alto impacto na saúde.
A
infectologista do Hospital Meridional, Fabiana Carvalho Vieira, afirma que as
mãos constituem o principal veículo de transmissão de doenças transmitidas pelo
contato, tais como a gripe, diarreia, conjuntivite, dentre outras enfermidades.
“É importante transformar a lavagem das mãos com sabão,
de uma boa ideia a um comportamento automático e que faça parte da rotina nas
casas, escolas e comunidades do mundo todo”, destaca.
De
acordo com a organização Global HandWashing, o Dia Mundial foi criado com três
objetivos principais: apoiar uma cultura global de lavagem das mãos com sabão,
chamar a atenção dos governantes para a importância desta atividade e aumentar
a conscientização sobre os seus benefícios.
Assim,
nunca é demais repetir. A recomendação é sempre lavar as mãos nessas situações:
● antes do contato com
olhos, nariz e boca;
● depois de tossir ou
espirrar;
● antes e depois de entrar
em contato com pessoas doentes e acamadas;
● depois de usar o
banheiro;
● depois de manipular
objetos potencialmente sujos ou contaminados;
● após entrar em contato
com animais;
● antes de manipular ou
consumir alimentos.
Profissionais
que trabalham na área da saúde, por terem contato com pacientes e suas
secreções, devem ser ainda mais exigentes nesse cuidado a fim de evitar a
transmissão de infecções dentro do ambiente hospitalar. Além de cuidarem da
própria saúde, incorporando a higienização das mãos no seu dia-a-dia, eles
devem evitar a transmissão de microrganismos seguindo os “5
momentos da higienização de mãos” recomendados pela
ANVISA:
● antes do contato com o
paciente;
● antes da realização de
procedimentos assépticos (ex.: pegar uma veia periférica para infusão de soro e
medicamentos);
● após risco de exposição a
fluidos corporais (ex.: sangue, urina, fezes, secreções respiratórias);
● após contato com o
paciente;
● após contato com áreas
próximas ao paciente.
Para
que a higienização de mãos seja adequada deve-se utilizar água corrente e sabão
tendo o cuidado de friccionar todas as áreas das mãos, ou seja, palma das mãos,
dorso das mãos, entre os dedos, nas dobrinhas dos dedos, nas pontas dos dedos e
nos punhos. O álcool em gel é um antisséptico que pode ser utilizado para
higienizar as mãos, principalmente no ambiente hospitalar, desde que na
ausência de sujidade visível nas mãos e na técnica adequada.
O Hospital
Meridional mantém um protocolo de lavagem das mãos monitorado continuamente,
com auditorias periódicas nos hábitos diários dos profissionais de saúde, com
relação ao cumprimento do protocolo, para aumentar a segurança dos pacientes.
Além de campanhas de incentivo dos profissionais e orientação aos pacientes e
familiares de que também devem monitorar a higienização das mãos pelos
profissionais.
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